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[CANTO DE LU] Experimentando o Sincronário de 13 Luas de 28 dias

Imagem de enriquelopezgarre por Pixabay

| Por Lu Rabelo* |
(artigo escrito em 2017)

Faz mais de dez anos que conheci o Sincronário de 13 Luas de 28 dias. Na época ele era conhecido com Calendário da Paz Universal e alguns ainda o chamavam erroneamente de Calendário Maia.

Descobri o meu kin. O selo: Enlaçador de Mundos, o  tom: Autoexistente. Me assombrei que o meu selo simbolizava justamente o arquétipo da Morte, das transformações. Ainda iria compreender o simbolismo disso tudo (e continuo nesse aprendizado). DESCUBRA QUAL O SEU KIN, GRATUITAMENTE, AQUI!

O fato é que naquela época achei aquilo interessante, mas não mergulhei naquele sincronário. Continuei a seguir o calendário gregoriano, sem questioná-lo. A gente se acostumou a seguir as regras impostas pelo Vaticano, pelos impérios e sistema capitalista sem questioná-los. Nascemos e fomos criados nesse sistema troncho.

Em 2017, fui convidada a me apresentar com As Cumade na comemoração do Dia Fora do Tempo (25 de julho), no Espaço Xammayar, em Chã Grande/PE, mesmo local onde há dez anos eu estive na mesma celebração.

Foi sincrônico que quando voltei pra casa, após o Dia Fora do Tempo, o relógio da cozinha (exatamente localizado no centro da casa) estava parado. Aproveitei então para não trocar a pilha e ir me libertando. Nos primeiros dias me pegava olhando dezenas de vezes para o local onde antes estava o relógio. Comecei a entender melhor o quanto o meu Tempo tava sendo controlado pelas horas!

Só que dessa vez enxerguei no Sincronário a possibilidade de viver o tempo de outra forma, mais orgânica, mais sintonizada com a Lua e os movimentos galácticos.

Descobri então que o nome calendário vem de ‘calenda’, que significa ‘livro de cobranças’, criado pela monarquia no início da civilização para arrecadar impostos a favor do rei.

Nunca entendi porque setembro (que significa sete) é o nono mês do ano, outubro (oito) é o décimo, novembro (nove) é o décimo primeiro, e dezembro, o décimo segundo mês, significa dez. Coisa tão sem sentido!

Estranho também é a irregularidade dos 12 meses. Tem mês que possui 30 dias, outros 31, e fevereiro às vezes 28, outras 29 dias.

Comecei a ver que o Sincronário de 13 Luas e 28 dias faz mais sentido. No sincronário, os 365 dias do ano (Anel) é divido em 13 Luas (meses) de 28 dias cada, o que soma 364 dias. O 365º dia foi estabelecido como Dia Fora do Tempo, momento de reflexão sobre o ano que passou e planejamento do que está por vir.

Foi o norte-americano José Argüelles quem, após muitos anos de estudos das profecias e calendários Maias, sistematizou o Sincronário de 13 Luas. Ele é co-fundador, juntamente com Lloydine Argüelles, da Rede de Arte Planetária (Planet Art Network), que se espalhou pelo mundo, promovendo a Arte como o fundamento para a paz global. Os dois viajaram o mundo promovendo a mudança do paradigma ‘Tempo é Dinheiro’ para ‘Tempo é Arte’.

No ano 2000 foi criada a Fundação Lei do Tempo,  baseada nos estudos e investigações do sistema de calendários da sociedade maia feitos por José Argüelles e que vem disseminando informações sobre sobre a ‘Lei do Tempo’ – o princípio que estabelece o tempo como fator universal de sincronização –  e promovendo o Sincronário de 13 Luas e 28 dias.

De acordo com Argüelles, a forma de medir os meses e anos através do calendário gregoriano causa uma alteração vibracional no estado dos seres humanos, sendo necessária a reconexão com a nossa frequência natural. Por isso, a Fundação Lei do Tempo defende o Sincronário de 13 Luas, um instrumento sincrônico, natural e harmônico.

Ao começar a conhecer o Sincronário de 13 Luas, fiquei meio desnorteada com tantas novas informações. Mas acompanhar os ciclos da Lua é algo que há alguns anos já vem me atraindo e me proporcionando mais conexão à Lua, a partir da minha relação com a menstruação, com os meus próprios ciclos. Neste post falo mais sobre isso!

É fato também que venho tendo dificuldade com o tempo cronológico. Em 2010 até compus uma canção a partir de uma tarefa arteterapêutica sobre Chronus e Kairós. A canção se chama ‘Ode a Kairós’ e nela eu já vinha refletindo sobre viver um tempo mais orgânico. Em um trecho eu digo: ♪ “Eu quero é fluir no ritmo de mim, com horas inexatas, em dias quaisquer…no meu tempo, só meu tempo, que é meu e da Lua também” ♪

Por opção, há alguns anos sou autônoma. Criei e edito este Portal Flores no Ar e sou artista. Esta escolha naturalmente me dá a chance de vivenciar o tempo de uma forma um pouco mais livre. Digo um pouco porque vivo numa cidade grande, tenho filhos, e ainda não vivo integrada à Natureza da forma como eu quero.

Apesar de não ter chefe, nem horário fixo de trabalho, não tem sido fácil administrar o tempo; fazer tudo o que quero e ainda ser produtiva.  Diante disso, resolvi experimentar me conectar com o Sincronário de 13 Luas.

No último Dia Fora do Tempo, comprei  o ‘Almanaque das 13 Luas‘, uma agenda com muitas informações. Tenho ido devagar. Me conecto diariamente com o oráculo do dia, faço anotações importantes pra mim em cada dia e aos poucos tenho lido e assistido vídeos sobre o assunto.

Tô curtindo o experimento!

Aho!

*  Lu Rabelo é cantadeira, arteterapeuta, jornalista e editora do Portal Flores no Ar.

ps: Quem quiser conhecer o Sincronário de 13 Luas e 28 dias, indico demais a palestra Introdução ao Sincronário de 13 Luas, ministrada por Flavia Toqueti, do Instituto Noosfera, e também os links abaixo:

www.sincronariodapaz.org
www.tzolkin.com.br
www.lawoftime.org
www.codigosdotempo.com.br
https://www.youtube.com/channel/UCTqXIaSnLelSVJTJEOwCN5Q
https://www.youtube.com/user/factormaya

 

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