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Carnaval na Tamarineira!

doida de pedra

Nesta quinta-feira, dia 12 de fevereiro de 2015, às 9h, vai ter Carnaval no Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, no bairro da Tamarineira, no Recife. Se juntará ao tradicional Baile do Bloco da Folia do hospital, o projeto ‘Integração: Arte e Saúde Mental’. O evento contará também com a participação do Bloco Lírico Flabelo Encantado e Heróis Solidários.

“Vai ter muita música, frevo, teatro, até bloco lírico! Vai ter também muito amor, alegria, saúde mental, encontros, contato, mergulho, olhares, pessoas, arte! Pra quem não enlouqueceu com a gente, esse é o chamado! Pra quem já acessou esse portal, sabe que ele não fecha mais”, convidam as produtoras do Doida de Pedra: Arte e Loucura | Afeto e Afetações, coletivo artístico que criou o projeto “Internação: açõesperformáticaspradoidover”, agora rebatizado com o nome ‘Integração: Arte e Saúde Mental’.

Desde 2013 o projeto leva mensalmente apresentações artísticas ao Hospital Ulysses Pernambucano. “Os encontros, afetos e afetações que vivemos nesse tempo de vida do Doida de Pedra proporcionou a todos os envolvidos crescimento, conhecimentos e mudanças. E com esse tempo de maturação a primeira edição do ano integra novos saberes”, declara Ingrid Kaline de Souza, integrante do Doida de Pedra.

Especialmente neste mês de fevereiro, por conta do Carnaval, a edição do projeto ocorrerá numa quinta-feira pela manhã, mas as próximas edições ocorrerão como de costume no último sábado de cada mês no horário da tarde. A cada mês artistas realizam apresentações de música, teatro, dança e artes plásticas.

O Doida de Pedra foi idealizado e é coordenado pela artista/pesquisadora Ingrid Kaline de Souza. Atualmente o projeto dá continuidade no Hospital Ulysses Pernambucano sendo coordenado por Rafaella Cavalcante e Anne Vasconcelos, além de possuir práticas artísticas no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS), ambos no Distrito Federal. Conta também com uma linda equipe de produção voluntária. Todo o trabalho é voluntário, tanto dos fotógrafos, equipe de produção e artistas.

“Esse projeto parte da experimentação da socialização com a temática da loucura com arte e arte com loucura. É um projeto que não tem intenção de cura, por partir da ideia de que todos somos doentes em uma sociedade medicada e vivemos em um grande hospital a céu aberto, cada um precisa do outro e pra atingir o outro basta apenas chegar”, informa Ingrid.

Saiba mais sobre o Doida de Pedra: https://www.facebook.com/doidaaadepedra

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