Bloco do Nada anima a segunda-feira de Carnaval no bairro da Boa Vista
Na segunda-feira, 11 de fevereiro, das 13 às 15 horas, em frente ao Mercado da Boa Vista, o Bloco do Nada comemora 10 anos na CONCENTRAÇÃO MAIS PSICODÉLICA deste Carnaval. A atração: o Trio Quase Nada, comandado pelo mestre MUFULA estará recebendo os convidados para uma jam session. Quando a Orquestra de Frevo chegar, o Bloco do Nada vai sair pelas ruas do bairro da Boa Vista e vai passar por onde Nada passa!!!
A concentração psicodélica é para homenagear aquelas memoráveis concentrações dos blocos carnavalescos de Olinda, dos anos 70 e início dos 80, tipo as do Siri na Lata, no Fortim do Queijo, no Atlântico, da época do Ecológico, Bar do Ninho, Vivencial Diversiones… com muita gente fantasiada, o “folclore” correndo solto e tudo o mais…
Participações carnavalescas antropofágicas confirmadas !
O NADA TE ESPERA… PODE CRER!!!
SOBRE O NADA "Posso relacionar o Nada com a ausência, o silêncio, o vazio, o vácuo, o ócio, mas o nada não é nada disso. É engraçado como as pessoas ao falarem do Nada, começam logo a falar do tudo e é muito comum a afirmação de que o Nada é tudo. Tenho a impressão de que o Nada é indefinível, pois a partir do momento que eu consigo definir o Nada, ele deixa de ser o Nada... passa a ser o definido, uma definição. O Nada existe juridicamente? Esta foi a pergunta que soou espontaneamente dentro de um setor público administrativo, apenas indagando-me se o Bloco tinha personalidade jurídica. Não é inusitado um troço desses? Existir juridicamente parece ser incompatível com o Nada. Ou não. Seria o Nada a incompatibilidade das coisas? Entre criaturas? Culturas? Leituras? O Nada é o não significado? O Nada é o não ser do ser outro, conforme afirma Hegel? Talvez seja mais interessante deixar o Nada indefinido. Definir muitas vezes estraga tudo, perde a graça. Estraga nada. Estraga tudo." (Gerson Flávio)
Conheça a história deste bloco filosófico carnavalesco.
Vídeo produzido pelo Ventilador Cultural, em parceria com a TV Pernambuco.
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