‘Olhar de sol’, por Carlos
A face rubra
Sob a gota de suor ao meio-dia
A luz que irradia do olhar
Aquece a nuvem de frieza
Que visita-nos às vezes
Como pedras tropeçadas
Na memória
O mesmo olhar de sol dissipa a dor e apressa o passo
Ao fim da tarde então
Os olhos, cheios de calor
De tanto brilho
Vão virando estrelas
Só para tornar a noite
Ainda mais bonita.
Carlos