‘O que a razão não alcança’, por Eduardo Marinho
Eduardo Marinho faz arte para dizer o que pensa e como vê o mundo — o que não é pouco. Filho de família abastada, decidiu sair de casa, sem nada, em busca de um sentido para a vida. Resolveu experimentar o “não ter”. Sua família não aceitou e cortou relações, e a experiência virou situação.
Eduardo nunca tinha imaginado o que poderia aprender com os abandonados, os miseráveis, os marginais. E só pôde alcançar essa riqueza pois estava ali com eles, como eles, era um deles. Foi assim que Eduardo aprendeu que a dúvida, além de um direito, é uma obrigação. Entendeu que há algo que só é percebido com a intuição, que não pode ser explicado, não recebe classificação.
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