[A MULHER NÔMADE] Fronteira
Bom poder falar o que a gente quer e ter alguém para ouvir que não se espanta.
o que eu falo, não tenho coragem de ler.
quando tu me responde, já estou em outro lugar. e posso te falar desse novo lugar.
por isso tenho sempre algo a dizer.
imagina agora que estou segurando a tua mão.
segura a minha também.
pra que a gente possa fazer uma boa travessia,
e pra que a gente esteja, sempre, num bom caminho.
Bonne route!
*Kelly Saura
mulher, nômade (Recife-Brasil, 1986)
artista visual, designer, curadora
desenvolve e colabora com projetos culturais e sociais de mídia-tática
articula tecnologias e linguagens do tempo
E-mail: kellysaura@gmail.com
Instagram: @saura.kelly