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[CAMINHO SIMPLES] Relações verdadeiras

 

| Por Caminho Simples |

Outro benefício do caminho do autoconhecimento é você desfrutar de relações verdadeiras.

Para que a gente possa entender melhor, a gente pode dividir dois tipos de relação: a relação de ocasião e a relação de parceria.

O relacionamento de ocasião acontece de uma maneira muito pontual. Você está de passagem por algum lugar, então você se aproxima de pessoas que tenham interesses em comum com você naquele momento. São, portanto, relacionamentos que nascem para serem superficiais já que eles são bastante passageiros.

Já o relacionamento de parceria nasce de uma construção de um vínculo muito mais forte. Como é um vínculo forte, esse relacionamento não se desfaz por qualquer coisa, ele não é baseado apenas nos nossos próprios interesses.

Existe ali um compromisso, a gente firma um compromisso de transformação e aceitação mútuas. Por isso esse relacionamento de parceria precisa de tempo, ele não tem como se fortalecer de imediato, funciona de uma maneira diferente do relacionamento de ocasião.

O relacionamento de parceria é um dos caminhos mais ricos para o autoconhecimento. Através dele você se conhece bastante porque várias coisas inconscientes, aspectos inconscientes que você nem sequer suspeitava sobre você mesmo, vão aparecer no cotidiano deste relacionamento. E você vai ter a oportunidade também de conhecer o outro como ele é, de uma maneira muito profunda, muito real.

O relacionamento de parceria tende a essa transparência e isso revela pra gente como nós, como os outros, como as coisas são vivas, quando a gente consegue enxergá-las de um modo mais honesto, mais íntimo.

Bem, então esse benefício vai fazer com que você amplie gradualmente a sua capacidade de amar, de se transformar, de aceitar você mesmo e o mundo como ele é. Isso torna o universo um lugar muito bonito, apesar de nem sempre ele corresponder às nossas mais doces ilusões.

A gente começa a olhar para as coisas como elas se apresentam, como elas são, nos seus segredos, na sua intimidade. E então, esse é um passo, talvez o maior passo, rumo ao resgaste da nossa própria plenitude.

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