Sesc Arcoverde promove Mostra José Rabelo de Vasconcelos de 19 a 21 de novembro
De 19 a 21 de novembro de 2014 O SESC Arcoverde promove a Mostra José Rabelo de Vasconcelos, com roda de diálogo, exposição, palestra, mostra de vídeo, show e leitura dramatizada. A Mostra visa fomentar a produção literária na região, assim como homenagear o professor, advogado, orador, poeta, ator e apologista da Poesia Popular José Rabelo de Vasconcelos, falecido em 2003.
A programação tem início no dia 19/11 (quarta-feira), às 19h30, com uma conversa entre os professores Inocêncio Lima, Janice Cavalcanti e o escritor Ésio Rafael. Em seguida haverá a abertura da Exposição “Memória Poética – José de Quitéria de João de Mandu” e um Concílio Gastronômico Sertanejo.
Na quinta-feira, dia 20/11, às 19h, o professor Carlos Alberto Cavalcante faz uma apresentação sobre a obra literário de José Rabelo. Na sequência, será exibido um documentário sobre José Rabelo, produzido por Rodolfo Araújo. A noite será encerrada com o show poético-musical ‘Ebulição’, da cantora, poeta e compositora Lu Rabelo, acompanhada dos músicos Rogê Victor e Cleto Campos.
Na sexta-feira, dia 21/11, será apresentada a Leitura dramatizada “ O Julgamento dos Ofendidos”, escrito por José Rabelo de Vasconcelos e Nino Honorato. A direção da Leitura é de Miro Carvalho. Em cena, Djaelton Quirino, Carol Viana, Leandro Vaz e alunos do curso de teatro do Sesc.
Todas as apresentações serão realizadas no teatro do Sesc Arcoverde, com entrada gratuita.
José Rabelo de Vasconcelos nasceu em São José do Egito/PE, em 1932. Viveu em Tuparetama, Pesqueira, Serra Talhada, Nazaré da Mata, Caruaru, Recife, entre outras cidades, tendo escolhido a cidade de Arcoverde para viver a maior parte dos seus dias.
Logo cedo, para conseguir estudar o curso secundário, ingressou nos Seminários de Pesqueira e Olinda. Destacando-se como aluno, começou rapidamente a lecionar. Com pouco mais de 20 anos foi diretor do Ginásio Cônego Torres, em Serra Talhada, onde também dirigia peças teatrais e atuava. Foi também diretor do Ginásio São José, em Nazaré da Mata. No início da década de 60 foi nomeado por Dom Augusto, então bispo de Caruaru, para ser vice-diretor do Colégio Diocesano naquela cidade.
Professor de Latim e de Literatura da Língua Portuguesa ministrou por vários anos o curso de Literatura de Cordel na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Na Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (AESA) – da qual também foi diretor – criou a cadeira de Literatura Sertaneja. Na mesma instituição lançou a Revista Peleja, especializada no gênero Cantoria. Foi um dos grandes entusiastas do Repente, realizando históricos Festivais de Cantoria em Arcoverde. É autor do livro ‘O Reino dos Cantadores ou São José do Egito etc., coisa e tal’.
Como advogado criminalista, realizava verdadeiros espetáculos. Nas cidades do Sertão quando acontecia um júri onde Zé Rabelo seria o advogado de defesa as pessoas corriam para assistir ao show. Às vezes era necessário colocar um carro de som na frente do estabelecimento para transmitir o julgamento, tamanha a quantidade de pessoas que chegava para assistir ao ‘espetáculo’.
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