[GERAR ENTRELINHAS] Carnaval, máscaras e fantasias

Por Joanita Agostinho*
Durante o Carnaval a fantasia é bem-vinda, todos podem ser o que quiserem ser!
Existe uma sutil diferença entre vestir a fantasia e a fantasia te vestir… Fantasiado, o individuo está protegido de quaisquer julgamentos ou recriminações, podendo libertar-se sem preocupação com a sociedade.
O que esse momento sugere? Que as máscaras sociais tão presentes o ano inteiro podem ser retiradas. A máscara é uma forma de ocultar a identidade, assim como a fantasia é uma maneira de se evidenciar na multidão encarnando um personagem.
O Carnaval para muitos é um passaporte para um mundo paralelo, onde durante alguns dias pode-se obter a libertação de seus desejos, sem o ônus da culpa.
Reflita: o que será que te falta no ano inteiro que te faz ser “você mesmo” nesses 4 dias?
Se você acha que as máscaras sociais são necessárias em sua vida o resto do ano, será que não está na hora de ser quem você é pós-carnaval?
Que tal ser feliz o ano inteiro? Se faça feliz!
* Joanita Agostinho é Psicóloga Clínica e Social (CRP 02/22696), formada em 2010, com especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Possui expertise em Psicoterapia Breve, Psicofarmacologia e Diversidade.
A coluna GERAR ENTRELINHAS é escrita pelas parceiras e parceiros do Espaço Gerar - Psicologia, Arteterapia e Bem-Estar. Mais informações sobre o espaço e equipe, neste link: https://www.gerarterapias.com.br/
