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[CANTO DE LU] A Dança

Vivência com Ana Diniz, há uns 20 anos

| Por Lu Rabelo* |

Foi ela que iniciou o destrave. Anos antes de me encontrar na Poesia e no Canto, foi a Dança Espontânea que iniciou o aprofundamento do meu encontro comigo mesma (posteriormente acentuado na Formação em Arteterapia).

Lá pelo ano 2000. Vi num cartaz: ‘Dança e Improvisação – Descubra o seu Movimento’. Fui atrás. Me encontrei com Aninha (Diniz) e um grupo pequeno de mulheres se desnudando.

Reencontro com o meu corpo. Com a vergonha. Com as asas. Entrega. Prontidão. Muitas vezes saía das vivências com um nó na garganta. Foi quando veio chegando a Poesia.

Sou eternamente grata a Aninha por me inspirar a sentir e dançar, dançar e sentir. Quebrar padrões. Experimentar. Penetrar oniricamente no tempo-espaço. Dançar fora do ritmo, dançar o silêncio, o caos, a respiração, dançar o violino, a voz… Dançar.

As Jams de dança e música eram muito massa. A dança que puxa a música que puxa a dança…

Música, Poesia, Teatro, Dança…tudo um.

Foi dançando livre, descalça, no Pátio de São Pedro, que encontrei @anairamahin ,minha cumade véa, parêa na brincadeira sagrada de cordelizar e cantar a vida.
Foi quando se fez vibrar a voz.

Deixando o corpo dançar, percebemos que tudo vivenciado nele, tá nele. Memória. Remexemos os registros. Balançamos. Integramos.

Sou grata por encontrar tantas mestras e mestres dançantes. Ana Diniz, Célida, Lu Samico, Cone, Dorinha, Maria Fux, Valéria Vicente, Zelice, Maria Aché, minha irmã Silvana, Karina Passos, Hilda Gil, Anaíra, Irma Brown, Josie Duarte, Hélder Vasconcelos, Mestre Corisco, Perna Pesada, Zé Mario Austragésilo, André Madureira, Peter Michael Dietz, Valéria Medeiros, Jean-Jacques Lemêtre, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, a Euritmia, o Yoga, Carlos Ferrera, Andréa Macera, tanta gente, tantas vivências! Cada uma tá aqui registrada.

Senti vontade de escrever agradecendo à Dança, porque nesses últimos tempos tenho recorrido a ela pra ter mais sanidade. Rezando com o corpo.

E agora, terminando de escrever este texto, recordo de uma aula de Expressão Corporal que vivenciei na escola, com uns 6 anos, dançando na voz de Amelinha a música ‘Foi Deus que fez você’. Emoção que nunca esqueci.

* Lu Rabelo é cantadeiraarteterapeuta, jornalista e editora do Portal Flores no Ar.

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