“Apenas deixava meus dedos, mãos e braços seguirem um movimento livre…”

Por Helena Serafim (Elena Alverez) https://www.facebook.com/elenalverez/
Comecei por pintar mandalas e outros desenhos, há um ano, para ultrapassar sintomas de estresse, ansiedade e depressão que vinha a sofrer desde há muitos anos.
A par de outros métodos, comecei a sentir-me melhor e a vontade por dar largas à minha imaginação e fazer os meus próprios desenhos falou bem mais alto.
A pintura surge muito intuitivamente, gosto de pintar com os dedos, com pasteis a óleo, mas mais recentemente tenho adquirido outros métodos de pintura como a aquarela e caneta de tinta preta fina.
A maior parte das vezes, principalmente no início, não sabia bem qual iria ser o resultado final, apenas deixava meus dedos, mãos e braços seguirem um movimento livre e a minha mente limpa de pensamentos identificava uma ou outra forma e fixava-se nessa forma até alcançar um resultado final.
Ultimamente, já vejo a figura completa antes de começar uma obra, inspiro-me na natureza, em todas as suas formas, e no amor.
No fundo, pintar é uma terapia e um prazer.
No desenho e na pintura tudo é possível, não há limites, serve para aceitar emoções, para ultrapassar medos, para perdoar, para me manter em contacto com o divino.
Tal como a música ou qualquer outra expressão de arte, falo de amor puro e incondicional.
Penso que o mundo precisa desse amor para mudar, para se transformar.
Muitas pessoas vivem hoje em dia com medo nos seus corações e existe muita carência, de afeto, de amor.
Decidi partilhar os meus trabalhos essencialmente para afirmar essa minha própria vulnerabilidade, com esperança que outras pessoas se identifiquem e que saiam de seus casulos, da escuridão e se transformem em lindas borboletas.
Confira algumas ilustrações abaixo e também neste link: https://www.facebook.com/elenalverez/




