Portal Flores no Ar foi o único veículo que cobriu os três dias do Simpósio de Saúde Quântica e Qualidade de Vida
Por Luciana Rabelo (com a especial colaboração de Pati Mello)*
Cheguei em casa, no Recife, ontem à noite (16/09). Hoje de manhã fui à praia. Precisava de um banho de Mar! Agora, sim, sento-me para escrever o relato sobre o último dia do Simpósio de Saúde Quântica e Qualidade de Vida, ocorrido de 13 a 15 de setembro, em São Paulo. É importante ressaltar que as três matérias por mim escritas contam com a importantíssima colaboração de minha amiga Patrícia Mello, que, além de transcrever partes de algumas palestras, foi a pessoa com quem eu saía do Simpósio e ficava conversando até tarde sobre nossas impressões e sentimentos, acerca dos assuntos abordados pelos palestrantes.
A programação do domingo foi iniciada por Raul Marino com o tema ‘Neurociência e a integração corpo-mente-espírito’. O médico descreveu a fisiologia das emoções como um evento cerebral. “Nosso intelecto, nossa memória, nosso aprendizado, nossos sentimentos, nossas intuições, nossos estados de saúde e o mundo das relacões podem estar associados a eventos neurológicos e psiquiátricos que são observáveis como parte de nossas funções cerebrais normais, inclusive os chamados distúrbios espirituais e que hoje estão sendo cientificamente estudados pela neuroteologia”.
A veterinária Irvênia Prada emocionou a plateia ao defender a existência da alma nos animais. “As mulheres já foram consideradas seres sem alma. Até o século XIX os escravos eram considerados sem alma, e atualmente os animais são considerados seres sem alma”. Segundo a pesquisadora, estudos das últimas décadas sobre a inteligência dos animais, a natureza de sua mente e consciência, os mecanismos de sua interação cérebro-mente, e sua capacidade de exprimir emoções e sentimentos, nos levam a admitir que não sejam simples máquinas cartesianas automatizadas, mas sim seres sencientes, ou seja, com capacidade de fruir sensações de conforto, alegria e felicidade, bem como de dor e de sofrimento.
“O conhecimento de que os animais não são máquinas cartesianas insensíveis, mas sim seres sencientes obriga-nos a uma nova postura ética, em relação a eles. Há que se buscar modelos de interação harmônica entre seres humanos e animais, em todos os setores de atividade em que convivam, assim como urge o descobrimento de métodos substitutivos à utilização de animais em pesquisa e ensino. Mas, é necessário que tenhamos coragem para mudar”, declara a veterinária.
A palestra do homeopata Romeu Carillo, para mim, foi a melhor do dia. O médico abordou as necessárias mudanças paradigmáticas sob um ponto de vista conectado à visão sistêmica, onde as partes não fazem sentido sem o todo, e este não existe sem suas partes. “A medicina evoluiu tecnicamente, mas a visão ainda é neolítica, medieval, que pensa que a doença não faz parte do indivíduo, considerando-a um mal que deva ser removido. Na medicina vigente a doença é sempre material. O nosso problema é paradigmático. Antes de propor terapêuticas temos que quebrar paradigmas”.
Ele explica que no novo paradigma, não-materialista, a doença é um desequilíbrio do organismo. “Não existem doenças e sim doentes. Um evento nunca tem uma causa só, é resultado de múltiplas causas. Uma confluência de circunstâncias levam o indivíduo a adoecer. As doenças podem nos ensinar. É preciso propor terapêuticas que ajudem o indivíduo a se empoderar, olhar para si”.
No intervalo do almoço, aproveitei para receber uma massagem na ExpoQuantum, dessa vez manual, realmente bem melhor do que a da cadeira do dia anterior. E levada pela intuição fui marcar hora para uma consulta de 15 minutos com uma taróloga. Não tinha vaga, mas insisti para o rapaz colocar meu nome na lista de reserva caso alguém desistisse. Ele me alertou que iria colocar, mas já tinha dez pessoas na minha frente. Eu disse a ele que tudo bem, colocasse assim mesmo. Resumindo: assim que a taróloga chegou a pessoa marcada atrasou e eu acabei sendo a primeira a ser atendida : )
Para mim, quando estamos conectados com nós mesmos, os oráculos são sempre confirmações do que a gente já sabe. Só que às vezes é preciso recorrer a eles para que nos incentivem a seguir pelo caminho do coração. Saí da consulta feliz, feliz. Não que o que ela me disse tenham sido coisas alegres. Mas era tudo que eu já sentia. Fortaleceu minha confiança nas mudanças. Alimentou minhas esperanças! A estrada muitas vezes é realmente árdua. Mas como nos disse Robert Happé no segundo dia do simpósio, “seu guru é a experiência. É ela o seu professor, ninguém mais.”
No início da tarde teve uma apresentação do Coral Quântico do Planeta e, em seguida, a fisioterapeuta Sissy Pontes falou sobre políticas de saúde, com enfoque na medicina integrativa. Antes de iniciar sua fala, ela convidou Luiz Pontes e César Caio para tocar tigela de cristal e didgeridoo. Foi ótimo! A palestra de Sissy foi um pouco cansativa, mas ela foi a única do Simpósio a mencionar a importância da Arteterapia. Como arteterapeuta, e sabendo dos imensos benefícios proporcionados pela Arteterapia, senti falta no encontro de uma apresentação sobre o tema.
Gente, a Arteterapia é valiosíssima para qualquer pessoa! O ser humano precisa se autoconhecer e se expressar. E a Arteterapia possibilita que a expressão flua não somente através da fala, mas das mais diversas formas artísticas.
Prosseguindo com os palestrantes, o físico Laércio Fonseca falou sobre ‘Física Quântica e Espiritualidade’ e estudos que pretendem dar um tratamento e uma abordagem cientifica aos fenômenos espirituais. Logo após, regido pelo Maestro Gil, foi apresentado o trabalho de percussão vocal do Projeto Quilombo de Luz.
O encontro foi finalizado com, na minha opinião, a segunda melhor palestra do domingo, proferida pelo médico gerontólogo Fernando Bignardi. Logo no início ele propôs uma meditação em busca do silêncio interior. “ É importante resgatar o senso de percepção de si próprio. E a percepção só acontece no presente.” Bignardi falou sobre o trabalho de meditação realizado com idosos no Centro de Ecologia Médica Florescer na Mata. “Envelhece bem quem administra a inexorável queda da vitalidade com os recursos da sabedoria construída ao longo da vida”.
Mais de duas mil pessoas participaram do Simpósio. O sucesso do evento já prevê a organização de um novo encontro em 2015.Pena que muita gente não pôde participar, seja por falta de recursos financeiros, seja por não ter ouvido falar do evento. Lamentável (ainda que esperada) a falta de interesse da grande Mídia em divulgar este novo paradigma na saúde. O Portal Flores no Ar foi o único veículo da Terra que cobriu o evento na íntegra. Como é bom ser livre!
Vou finalizando este texto e a cobertura do Simpósio com uma fala de Bignardi: “Ter fé é ser fiel à nossa essência.” E aí lembro quando Pati em uma de nossas conversas chamou atenção para a palavra DEUS, que contém o pronome pessoal EU.
Saí do Simpósio com vontade de dançar e cantar!
*Luciana Rabelo é editora do Portal Flores no Ar Patrícia Mello é psicóloga, arteterapeuta, colaboradora do Portal Flores no Ar
Confira as outras matérias do Simpósio:
Por favor…vejam
Participei da feira com Pindas vibracionais e perfume águas de VÊNUS.
Uma experiência maravilhosa e cheia valores quanticos. perceber e ofertar as pessoas a possibilidade de alterar sua vibração.
adorei fazer e conhecer pessoas lindas!!!
tb. pergunto,como a midia deixou passar!!!!!
ummmmmmmmm sabotadores..
Muito obrigado pelos comentários sobre a minha palestra. Fico muito feliz de ter sido útil a uma causa tão nobre e extremamente necessária! Um grande abraço.
Excelente!! Bem descrito! A arteterapia é uma terapia reveladora, já fiz e me fez muito bem.
Quanto à Deus e EU, nossa, sensacional!!!
Bom trabalho, parabéns! Lucieni Rego
Muito bom!