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‘Vênus em quadratura com Netuno’, por Haroldo Barros

(artigo publicado originalmente no blog do autor: http://haroldobarros.wordpress.com/)

O céu dessa semana indica a possibilidade de graves crises de fé no amor desencadeadas pela estremecedora quadratura entre Vênus e Netuno, que ocorre neste dia 13 deste Maio de 2013.

No mito de Eros e Psique, uma das mais belas páginas da Mitologia mundial, há uma passagem em que Psique, contrariando o pacto feito com seu marido Eros, insiste em ver o seu rosto, que, até então, lhe era desconhecido.

Psique vivia, ao lado do marido, os mais doces e sublimes momentos de felicidade; e essa felicidade duraria, segundo Eros, enquanto ela não tentasse ver a sua face.

Porém, instigada pelas invejosas irmãs, que diziam ser o misterioso marido um horrível monstro, Psique age sorrateira, na calada da noite; munida de uma lâmpada de óleo, aproxima-se do leito nupcial e lança luz sobre o marido adormecido.

Que surpresa! Que encanto!

Seu marido era na verdade o próprio deus do amor!

Extasiada, Psique lhe acaricia as asas; afaga-lhe os dourados cachos que caem sobre a testa; beija-lhe suavemente os lábios.

Mas, azar dos azares, no afã da descoberta, Psique descuida-se e uma gota de fervente óleo escorre da lâmpada, indo cair sobre o ombro do deus, que acorda gritando de dor.

Ao ver-se traído pela esposa, Eros alça vôo e pousa no alto de uma árvore, longe do alcance de Psique que, desesperada, tenta alcançá-lo.

Pede desculpas, chora, implora, rola no chão, grita, chama-o de volta.

Tudo em vão.

Eros fala dos avisos que lhe dera, da imperdoável traição e arremata, dizendo que o amor não pode subsistir onde não há confiança. E parte.

Para reconquistar o amado, Psique terá que submeter-se aos caprichos de sua sogra, a vingativa Vênus e passar por quatro temíveis provas.

Da mesma forma que os heróis deste belo mito, nós, pobres mortais, também somos, freqüentemente, assaltados por acessos de desconfiança, de descrença.

A quadratura entre Vênus e Netuno é um indicativo de que, durante esta semana, o demônio da desconfiança pode querer armar das suas, em qualquer tipo de relacionamento, mas, sobretudo, nos afetivos.

Se “o Amor não pode sobreviver sem confiança”, não há nada que mais abale a solidez de um relacionamento do que a falta de fé nessa solidez. Tente serenizar-se e ponderar suas ações; você pode até tentar dar um novo impulso à relação, mas mantenha a tranqüilidade.

Não deixe de acreditar na capacidade de renovação desse sentimento. O que quer que esteja acontecendo, é só uma fase, uma crise que pode ser vencida. A contemplação artística (museus, exposições, concertos, etc.) ou mesmo a prática da arte pode ajudar a resgatar a sublimidade dos sentimentos. Lembre-se que, nesse dia, você estará predisposto a uma falta de fé generalizada. Cuidado, então, para não incorrer em julgamentos apressados.

Uma dica: 
A peça Otelo, de William Shakespeare, onde você vai ver o “demônio de olhos verdes”, ou seja, o ciúme, instigado pelo perverso Iago, destruir uma linda história de amor, tendo a bela e doce Desdêmona como vítima.

Inclusive, há uma interessante versão cinematográfica, de 1995, dirigida por Oliver Parker e estrelada por Irene Jacob, Kenneth Branagh e Laurence Fishburne que foi, por incrível que pareça, o primeiro negro a viver o papel no cinema; antes dele, as diversas produções foram realizadas com atores brancos caracterizados, inclusive Lawrence Olivier, em 1965.

1 Comments

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