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Sol em conjunção com Netuno

Por Haroldo Barros
(http://haroldobarros.wordpress.com/)

Significativo encontro, tendo como pano-de-fundo o signo de Peixes, entre o astro do dia e o transcendental Netuno, indica a necessidade de comunhão entre a fé e a razão.

“Às vezes nos voltamos para Deus, quando nossos alicerces estão abalados, só para descobrir que é Deus quem os está abalando.” Esta frase, cujo autor desconheço, pode servir para ilustrar algumas circunstâncias de nossa vida que não conseguimos ou não queremos entender.

Se você, de vez em quando, se vê diante de situações que podem parecer uma verdadeira provação, fique tranqüilo: talvez realmente seja uma provação. E a maior parte de nós se pergunta o porquê de o Grande Arquiteto do Universo se utilizar da tragédia ou da dor para que conheçamos os Seus ensinamentos.

A conjunção entre o Sol e Netuno nos convida a refletir no fato de que não há tragédias ou dor, mas sim algumas coisas que escapam ao nosso controle, aquilo que poderemos chamar de “o inevitável”. E o importante é utilizarmos toda a nossa lucidez e nossa fé para perceber a diferença entre o que é passageiro e o que é definitivo. Passageiro é o inevitável; definitivas são as lições desse inevitável.

Portanto, você pode se perguntar: “que lições as coisas inevitáveis, aquelas sobre as quais eu não tive controle ao longo de minha vida, me trouxeram? O que pude aprender com cada momento de dor?” Porém, lembre-se: estamos falando das coisas realmente inevitáveis, fora de seu controle. É importante que se destaque essa idéia, uma vez que, se fizermos uma análise fria e objetiva, veremos que a grande maioria dos males que nos afligem tiveram sua origem em nossos próprios atos impensados ou em nossas paixões desenfreadas.

A conjunção entre o Sol e Netuno é um sinal dos céus para que relembremos sempre a virtude da alegria de acreditar, de ter fé no Eterno e em Seus desígnios, mesmo (e principalmente) diante do inevitável. Até porque, falando em inevitabilidades, a única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida, já dizia Chaplin.

Dica cinematográfica
O filme Melancolia (Melancholia, França/Alemanha/Dinamarca/Suécia, 2011), dirigido pelo instigante Lars von Trier e estrelado pela bela Kirsten Dunst, onde você vai descobrir como pode ser diferente a reação das pessoas diante do realmente inevitável.

(os artigos publicados neste portal são de responsabilidade dos seus autores)

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