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[SÍLVIA GARCIA] O dia em que libertei minha mãe – uma viagem à Chapada dos Veadeiros

Por Sílvia Garcia* |

Desde que minha partiu, em 2012, ingressei na caminhada do autoconhecimento com a necessidade de me reconstruir, de encontrar motivos para permanecer aqui, encarnada.

O buraco que ela deixou era tão imenso e doído que me senti sem chão, sem ar, sem vida.

Muito tempo se passou e durante essa caminhada tive a graça de encontrar muitos irmãos e irmãs sensíveis e solidários. Nem ouso listá-los porque sei que irei esquecer alguém e todos foram preciosos para a minha reconstrução, sem exceção, inclusive esse canal que hoje uso para me divulgar. Foi aqui que encontrei a possibilidade de uma nova vida com diversos profissionais competentes sempre dispostos a amparar quem está aberto a ser amparado e continuar na sua caminhada.

Há dois anos o meu irmão me convida para fazer uma viagem para libertar a minha mãe na natureza, mas eu ainda não estava pronta para reviver todo o processo, acompanhar a exumação do corpo, pra mim, era muito puxado.
Quando foi agora em agosto/2021, enfim, me senti forte e altiva para realizar esse ato tão simbólico e seguimos eu, meu irmão e minha cunhada para a Chapada dos Veadeiros. Minha primeira vez por lá. Eles já tinham visitado, e foi fundamental seguir as instruções de quem já tem experiência.

A Chapada é um lugar muito especial, seu solo fica em cima de uma enorme placa geológica de cristais, além de ser atravessado pelo famoso paralelo 14, o mesmo que passa por Machu Pichu,

Estudiosos afirmam que a região existe há mais de 1,4 bilhões de anos e, curiosamente, é a área com maior luminosidade vista da órbita da terra, segundo a Nasa (Agência Especial Norte-Americana).

Com todos esses elementos naturais que nos convidam à transcendência desse mundinho quadrado em que vivemos, é um lugar que atrai buscadores espirituais e holísticos do mundo inteiro.

Devido à quantidade abundante de cristais de quartzo e outras pedras em seu solo, a Chapada é um dos principais centros energéticos do planeta.

Esse contato do nosso corpo com os cristais promove uma descarga energética fazendo com que toda a nossa energia de estresse, negativa, desanimada, nociva…seja liberada nos deixando leves, ativos e originais em nossa energia divina.

Mas não tem só isso, tem também muitas cachoeiras, cerca de 2 mil cachoeiras catalogadas. Ah meu Deus, sinto que as Cachoeiras são seres vivos, grandes entidades, assim como todo o solo, as pedras, as árvores baixas e resistentes do cerrado, as flores pequenas e delicadas que resistem ao calor escaldante do sol e mesmo assim nos presenteiam com a sua beleza.

Nas cachoeiras, com suas águas geladíssimas, eu morria e renascia a cada imersão. A massagem que recebia despertava o meu corpo para a vida, tirando aquele torpor que me envolvia na rotina automatizada da cidade.
Cada cachoeira tem a sua beleza a começar pelo caminho para se chegar a cada uma delas. Durante o caminho eu ia largando várias coisas que não me serviam mais e o sol forte brilhando naquele céu azul abençoava e iluminava as minhas ideias.

E quanto mais luz eu ingeria na alma, mais me encantava e me abastecia e um silêncio se apoderava de mim.
Ainda estou envolvida por este silêncio pacífico e aconchegante e vou esticar essa sensação ao máximo que puder.

No segundo dia de trilhas e cachoeiras encontrei o local que sempre sonhei para libertar as cinzas da minha mãe.
É um lugar digno de sua glória e beleza. Foi no topo da “Cachoeira da Rainha”, na região de Cavalcante/Go que decidimos fazer uma emocionante cerimônia familiar e assistimos as cinzas daquele corpo que nos gerou se misturar naquela natureza exuberante.

Essa viagem é um marco em minha vida e mesmo após duas semanas de retorno ainda estou processando tudo o que experienciei.

Fazia tempo que não viajava em família e isso também foi muito tocante, pois percebemos que tanto nós como nossos irmãos mudamos e, contraditoriamente, a distância entre nós às vezes nos faz parecer estranhos, mas logo em seguida somos aqueles mesmos de novo. É um pouco confuso, nem sei explicar, mas sei que o fio de afeto que nos une se fortaleceu e hoje somos maduros para enxergar a humanidade um do outro com compaixão.

Pois é isso, por enquanto. Não tem como narrar essa experiência num só texto, e resumir seria um desrespeito a todas as sensações que ali vivi.

Recomendo essa viagem a quem se sentir chamado, e fico à disposição para dividir dicas práticas para que a sua viagem seja o mais prazeroso possível, te trazendo a evolução amorosa que o seu coração anseia.

Mãe, eu te amo e por isso eu te liberto!

Aho,
Namastê!

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