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[SÍLVIA GARCIA] Matrix Ressurreição – O Despertar da Deusa

| Por Sílvia Garcia* |

O filme Matrix, pra mim, sempre foi instigante, assisto a trilogia até hoje e sempre me deparo com novas reflexões e descobertas. Ele sempre será novo pra mim, porque é cheio de respostas simples e profundas sobre a essência humana.

Mas nesse último filme, Matrix Ressurreição, ficou muito evidente o despertar da igualdade do personagem de Trinity, representado por Carrie Anne-Moss.

Ela sempre foi a fiel companheira de Neo, o escolhido, ela sempre o incentivou mesmo quando ele não tinha segurança nenhuma de quem ele realmente era. Trinity junto com Morpheu e outros companheiros doaram suas vidas por uma ideologia, a de um mundo livre e justo, um mundo humano, quando o humano quer dizer aqui sensível, amoroso, fraterno, vibrante e saudável.

O que quero dizer com o despertar de Trinity?

Durante toda a trilogia, e agora com o 4º filme, Neo, personagem representado por Keanu Reeves, foi identificado com poderes que o tornavam especialmente resistente aos agentes da Matrix que tinham por objetivo manter as pessoas presas à ilusão de uma vida falsa, onde nada era real.

Esses agentes ferozes eram comandados por máquinas inteligentes que conheciam profundamente a alma humana cheia de anseios e contradições.

E assim, durante 3 filmes, Neo desperta para o seu poder e missão de salvar a humanidade.

Neste 4º filme, ficou claro o quanto o equilíbrio entre o masculino e o feminino é importante.

Neo e Trinity se perdem de novo em uma nova Matrix e um novo arquiteto, personagem manipulador de toda a Matrix, percebe a alquimia poderosa que existe entre o casal. Essa alquimia é capaz de causar o despertar de toda a humanidade, por isso esse arquiteto os mantêm próximos, mas nunca juntos. Trinity e Neo já tinham morrido no 3º filme, mas foram ressuscitados mostrando de maneira alusória à história de Adão e Eva. Ambos refeitos em sua integridade, não Eva sendo feita de pedaços de Adão.

Essa visão dando à mulher tanto poder ou até mais, talvez se deva à mudança de gênero dos irmãos autores dessa história, hoje Irmãs Wachowski. Nesse 4º filme só a Lana Wachowski escreveu e trouxe a sua visão pessoal.

Ao final, o destino de Neo, como de toda a humanidade, do povo preso na ilusão e também do povo desperto ainda trabalhando na resistência, está atrelado na vontade de Trinity em querer despertar da Matrix ou não.

Senti forte em mim a mensagem sobre a minha responsabilidade em querer acordar de um torpor que me prende a uma vida metódica e óbvia. Me pergunto, por que não quero despertar?

Mas Trinity despertou e pela primeira vez voou e foi ela que salvou Neo.

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