‘E este veneno, é meu ou teu?’
O veneno até hoje eu não sei
Que fazia vermelho em cabeceira
E eu sentada em tu, toda faceira
Questionava das vidas que te amei
Teu olhar, sem resposta, encontrei
Achei graça do teu retorno eterno
No Verão, Primavera, Outono, Inverno
Te avistava de branco na estrada
Regressando a mim, tua morada
Paraíso nas chamas do inferno.
Lu Rabelo
28.03.2014