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[DESPERTANDO] Quem nunca sentiu inveja que atire a primeira pedra!

A inveja, conforme Sebastián de Covarrubias [gravura do século 16]
| Por Mirtiline Leitão* |

A inveja é um sentimento sorrateiro e dissimulado. Quase nunca se apresenta “olá, eu sou a inveja”. Não. Ela tem uma relação simbiótica com a raiva. Coloca a raiva na frente de tudo o que faz ou diz sobre aquelas pessoas de quem não gosta. É quase instantâneo o momento em que colocamos a raiva na frente daquelas pessoas por quem sentimos inveja…

Nossa mente, enquanto estrutura milenar criada pelo ego, foi treinada para driblar e eliminar todo e qualquer sofrimento ou frustração. Nesse caso, a raiva aparece como a melhor forma de justificar o sofrimento causado por não ser como aquela pessoa ou não possuir algo que se deseja.

Você se sente mal consigo e coloca a culpa no outro, daí surge a raiva. Mas, na verdade, a única culpa que o outro tem é de ter sido um gatilho para os sentimentos que já habitavam dentro de você, e que você sempre se recusou a observar. E, ao invés de observar, prefere se manter culpando o outro por aqueles sentimentos e atitudes que são totalmente teus. Só teus, de mais ninguém.

E aí você cria adjetivos ruins para diminuir o seu objeto de desejo e, sem se observar, segue na dança cega do ego. Coloca aquela pessoa ou coisa como menor, inferior, quando na verdade é assim que nos sentimos diante do outro. Menores. A inveja faz com que você se sinta impotente, e só traduz o seu sentimento de autossabotagem, de incapacidade e de falta de autoconfiança diante daquilo que não pode ser ou ter.

Traduzindo, é você dizendo para si mesmo “eu não sou capaz de ter ou de ser isso, então, eu prefiro diminuir essa pessoa para me sentir melhor diante da minha incapacidade e frustração”. Você se sente incomodado porque não tem aquilo ou não é como aquela pessoa que você tanto sente raiva. A raiva é toda sua. É raiva de se sentir menor ou frágil diante daquela situação ou pessoa. E esse padrão comportamental só faz mal a você.

Tudo isso acontece porque não somos educados ao diálogo interno, à auto observação e ao autoconhecimento. Saber onde dói, porque dói, e nos responsabilizarmos por nossos sentimentos e ações. Somos educados a produzir, competir e ganhar todas as batalhas, mesmo que as lutas não tenham sido justas. Para a sociedade atual, o importante é vencer e mostrar que venceu.

E você, já conversou com a sua inveja hoje? Do que e de quem você tem raiva? Quais sentimentos vêm à tona com suas frustrações? Quais gatilhos você consegue ver com tudo isso?

Começar se observando, mantendo um diálogo interno e se perguntando: “Como eu estou me sentindo diante de tal pessoa ou situação?”, e ir percebendo e aceitando as respostas que vêm é um bom começo para se entender e se conhecer.

* Mirtiline Leitão é Psicoterapeuta Reencarnacionista, Perinatal e Doula. Trabalha também com Regressão Terapêutica, Empoderamento Feminino, Ginecologia Natural, facilita círculos de mulheres e vivências de autoconhecimento. Idealizadora e fundadora do Despertar Terapias Integrativas.

Atendimentos: Despertar Terapias Integrativas – Av. Rosa e Silva, 670, sala 504, Aflitos, Recife/PE.
Agendamento: 81-99657.3067
E-mail: mirtiline@gmail.com
Instagram: www.instagram.com/mirtilines

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