Campanha Plante uma Árvore realiza plantios de mudas do Cerrado nas áreas devastadas da Serra da Gandarela (MG)

Por Thaís Alessandra (Coletivo Cirandar)

Entre a Serra do Curral e a Serra do Caraça, há 40 km de Belo Horizonte – MG, está localizada a Serra da Gandarela, a segunda maior floresta de Mata Atlântica do Estado e a mais ampla extensão de cangas ferruginosas do Brasil. Gandarela está em risco devido ao monopólio da mineração, que devasta seus biomas naturais de Mata Atlântica e vegetação rupestre, degradando também o seu amplo manancial: Bacias Hidrográficas – Rios Doce/Piracicaba e São Francisco/Rio das Velhas.

Em decorrência dos abusos ambientais que estão ameaçando a região, a Ikebana Flores BH está divulgando a campanha PLANTE UMA ÁRVORE NO GANDARELA, que vem plantando mudas típicas do cerrado nas áreas mais devastadas do Gandarela. A campanha está sendo semeada desde novembro de 2012 e, desde então, mais de 300 parceiros abraçaram a causa e tornaram possível concretizar ações de plantios realizadas em nome deles na Serra do Gandarela. Toda publicação a respeito desta campanha se converte em uma muda nativa plantada pela própria floricultura em um local devastado pela mineração nessa Serra.

No dia 26 de novembro de 2016, foi realizada a 6ª fase do plantio, numa ação espontânea de 18 voluntários que plantaram cerca de 150 mudas nativas do cerrado, com tamanhos variados entre 15 a 60 cm, totalizando 687 mudas nativas plantadas ao todo na região da Serra do Gandarela. O plantio foi realizado em Rio Acima – MG, na cachoeira do Mingu, com uma área de aproximadamente 200 M². E o Portal Flores no Ar teve na ocasião sua segunda muda plantada! :)

Desta vez, o propósito era despertar o apoio dos caminhantes que passam pelas proximidades da Cachoeira do Mingu a aderirem a campanha em prol da Serra do Gandarela. Pois, é um local frequentado por esportistas de aventura.Uma placa foi deixada pela nossa floricultura no local, onde despertávamos as pessoas que ao passar pelo local, joguem água nas mudas demarcadas em amarelo, palitos de bamboo foram usados para as demarcações da área.

150 mudas nativas do cerrado, com variações de tamanhos, entre 15 a 60 cm, foram plantadas em um dos biomas característicos dessa região, com ajuda de 18 voluntários: Mariana Santiago, Bruno André, Júnia Leandro, Ligia Marques, Bia Marques, Marilene, Olemar Último, Luciano de Souza, Karla Reis, Jéssica Rochane, Diogo tomé, Isabel Barbosa, Lise Costa.

Candeia, Ipê Branco, Ipê Crioulo, Ipê Amarelo, Mogno, Jacarandá, Sucupira, Aroeira, Peroba, Jequitibá, entre outras, apropriadas para margens de riachos, foram plantadas na região de bioma característico do cerrado, distantes do leito das nascentes, para não descaracterizarem o bioma endêmico.

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