‘Adeus a Chico Science’, por Marcelo Mário de Melo
Em tempo de Carnaval
um palhaço chora e ri
dando adeus a Chico Science
que parte mas fica aqui.
Fica em caboclos de lança
toques de baque virado
caboclinhos bois e ursos
passos de frevo rasgado.
Fica em teclado e guitarra
fica em zabumba e retreta
fica em Pedro Malasartes
Cancão João Grilo e Tonheta.
Fica em rap e hip-hip
coco baião e xaxado
sanfona de pé de serra
funk e rock pesado.
Fica nas pedras da estrada
fica nas águas do mangue
fica na antena do sonho
fica na massa do sangue.
Marcelo Mário de Melo é poeta e jornalista. marcelomariodemelo@gmail.com
Lindo e importante para a nossa cultura pernambucana! Viva o Chico sempre!